Oração do Comerciante - Santo Homobono
Ó Santo Homobono, pai dos comerciantes, nosso protetor, exemplo de fé, oração e honestidade nos negócios!
Por aquela caridade que vos fez amar a Deus acima de todas as coisas e por aquele amor generoso ao próximo que vos levou a ajudar os necessitados e a converter os pecadores, intercedei a Deus por nós. [Faça agora o seu pedido.]
Ajudai-nos a sermos imitadores das vossas virtudes e da vossa generosidade na distribuição dos frutos do vosso trabalho aos necessitados, para merecermos no futuro estar convosco e com todos os santos na glória da pátria celeste para louvarmos eternamente o Senhor Nosso Deus.
Amém.
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Oração para aumentar as vendas e atrair clientes pela intercessão de Santo Homobono, padroeiro dos comerciantes.
Caro Santo Homobono, damos graças ao Senhor que o associou, como nosso padroeiro dos comerciantes, às fileiras dos Santos.
Glorioso Santo Homobono, vossas palavras e atos de fé hoje nos inspiram e seguimos fortalecidos na devoção que as gerações passadas vos concederam e nos legaram.
Mantém-nos associados a vós, aos pés do Crucifixo, para podermos vivenciar todos os dias a alegria do Evangelho que flui do mistério da Cruz e saibamos caminhar na luz dos valores mais elevados para conquistar os bens que não passam.
Homem bom de nome e de fato, derramai o perfume e a beleza da bondade em quem vos invoca e em quem esteja afastado de vós.
Grande pai dos pobres, fazei que os nossos corações estejam cada vez mais abertos às obras de misericórdia.
Renovai hoje a vossa proteção como fonte de harmonia e paz para meus negócios e quem caminha comigo.
Grande Santo Homobono, nós vos ouvimos e vos falamos. Escutai-nos também e falai conosco. A vossa intercessão obtenha para nós o ardor dos convertidos ao Evangelho para transmitir a civilização do amor como herança sagrada.
Amém.
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Posso ser uma empresária ou um empresário católico e ainda ser bem-sucedido?
Sim, você pode ser bem-sucedido em seus negócios enquanto é católico. Contudo, você tem que lembrar que essas bênçaos são dadas por Deus e devem ser generosamente compartilhadas com aqueles que são menos afortunados. Ao fazer isso, você pode sempre ser humilde e ter em mente que, separado de Deus, você não é nada e que é através de Deus que o necessitado recebe a sua ajuda. Você deve sempre refletir as bênçãos abundantes que o Pai Celestial concedeu a você e aos outros e sempre ser grato por isso.
Fonte: Online with Saints
História de Santo Homobono, padroeiro do Comerciante
No décimo-segundo século, enquanto a bem-aventurada Maria d'Oignies edificava o país de Liége, Santo Homobono trabalhava na cidade de Cremona, na Itália. O nome da família era Tucinge. O de Homobono, ou homem de bem, recebera-o no batismo, pressagiando o que seria um dia. O pai não era rico nem pobre. E o jovem foi criado nos sentimentos da piedade e na prática das virtudes cristãs.
Quando a idade o permitiu, dedicou-se ao comércio, sem passar pelo estudo das letras. Foi-lhe o guia o Espírito de Deus, por todo o curso da vida preservando-o de todos os escolhos onde lhe poderia perigar a inocência. Desde a infância, mostrou grande horror pelas injustiças. E, se fora rico, gostosamente perderia a riqueza para não pecar. Via no seu estado uma ocupação que Deus lhe dera. E dela se desincumbia como se fora um dever de obediência aos céus, por justiça a si mesmo, pela família e pela sociedade, da qual era membro.
Propuseram-lhe os pais que se casasse. Obediente em tudo, desposou uma jovem virtuosa e capaz de auxiliar no governo da casa. Com ela viveu no temor de Deus e na observação dos mandamentos segundo os preceitos que o Apóstolo dava às pessoas casadas.
A caridade para com os pobres não conhecia, por assim dizer, limites. Depois da morte do pai, que, então, lhe deixava bens consideráveis, aumentou ainda mais o que distribuía aos pobres, aos quais ia procurar nos próprios tugúrios. E, ao passo que os consolava, exortava-os para que se arrependessem das faltas que, porventura, a miséria o induzisse a cometer, tudo fazendo para que levassem vida essencialmente cristã.
A esposa, às vezes, quando as esmolas pareciam excessivas, falava-lhe, não fosse ele lançar a família na pobreza. Santo Homobono, todavia, limitava-se sorrir docemente, e docemente fazia ver que aquele era o melhor meio de empregar o dinheiro: dar aos pobres não era emprestar a Deus? Não seria aquilo centuplicado, como o Cristo mesmo, Nosso Senhor, dissera?
Lês-se no autor de sua vida, que as imensas caridades que faziam foram constantemente acompanhadas de milagres, e que Deus lhe dera o dom de multiplicar aquilo que destinava ao socorro dos desgraçados.
À prática da esmola, acrescentava Santo Homobono a da abstinência e mortificação. Sabia aliar os deveres de estado aos da oração. Dedicava a esta último tempo considerável, sem contudo, descuidar-se dos demais deveres. Trabalhando, estava com o espírito voltado para Deus, em preces mudas. Assim, onde quer que estivesse, o lugar não deixava de servir para orar.
Todos os dias, na igreja de São Gilles, assistia às matinas, que à meia-noite se dizia, e dali não se retirava senão da manhã seguinte, depois da missa. Era-lhe tão grande o fervor, que os que o viam, sentiam-se penetrados da mais viva devoção.
Os exemplos e discursos que dava e proferia converteram muita gente, um número enorme de pecadores. Os domingos e dias de festa, passava-os inteiramente a orar; assim foi, até o dia em que Deus o chamou para lhe recompensar as virtudes.
Foi num domingo, 13 de novembro de 1197, e ele assistia, como de costume, às matinas, ajoelhado diante do crucifixo, à espera da missa, que Deus o chamou. Ao Glória in excelsis, Homobono abriu os braços. E era uma cruz. Pouco depois, caía de bruços. Os que viram, julgaram que assim se pusera por devoção. Mas, ao evangelho, vendo que não se levantara, correram para ele e o acharam morto.
Sicardo, bispo de Cremona, depois de lhe ter constatado o heroísmo das virtudes e a certeza dos milagres, dirigiu-se a Roma, com muitas pessoas respeitáveis para solicitar-lhe a canonização.
O Papa Inocêncio III elevou-o ao número dos santos, e lhe publicou a bula em 1198. Homobono é o patrono de sua pátria. O célebre Vida, de Cremona, compôs um hino em sua honra.
Fonte: Arautos do Evangelho