Todos os dias somos impactados por ofertas que nos levam à compra. Isso é papel do Marketing. Mas o que nos leva a escolher determinado produto em vez de outro? É justamente isso que o branding (gestão de marca) faz.
De acordo com Peter Montoya, no livro The Personal Branding Phenomenon, "diferente do marketing, que consiste na apresentação ativa de ofertas de venda, o branding é a criação de uma identidade que provoca nos outros a associação de qualidades, valores ou sentimentos – o que acaba gerando uma afinidade, e isso os conduz a comprar".
Tim Calkins, na introdução do livro Kellogg on Branding, deixa clara a diferença entre "nome" e "marca". Quando não se tem associação, a marca é só um nome: "Um nome se torna uma marca quando as pessoas o ligam a outras coisas".
Exemplos de marcas e associações:
- Coca-cola: cola, refrescante, vermelho, "viciante".
- Dom Pérignon: champagne, celebração, luxo, França, caro.
- Las Vegas: aposta, diversão, shows, "despedida de solteiro".
Assim como há associações positivas, também existe o inverso: por exemplo, quando cai o avião de uma companhia aérea ou uma empreiteira é denunciada na operação Lava-jato, envolvida em um esquema de corrupção.
Não são somente as grandes empresas que podem ser identificadas como marca. Calkins explica que organizações sem fins lucrativos e grupos religiosos também são marcas. E, em última análise, toda pessoa é uma marca.
“Um nome se torna uma marca quando as pessoas o ligam a outras coisas.” (Tim Calkins)
Quando se pensa em criação de marca, a primeira imagem é a escolha de um bom nome, um logo atraente e um slogan memorável. Mas, no caso de Branding, a criação é muito mais ampla, está diretamente ligada à criação e construção de uma marca pela sua reputação.
Afinal, o que é Branding?
Montoya afirma que branding vai muito além de marketing e vendas. “Branding é tudo”. Está relacionado com todos os aspectos da empresa: seus líderes, localização, facilidades, posicionamento dos produtos, marca, slogan e reputação.
“Branding é tudo.” (Peter Montoya)
Você pode vender seu produto ou serviço sem branding, mas em um mundo extremamente competitivo e saturado de informações, criar e construir uma marca em longo prazo pode tornar o processo de vendas mais fácil e rentável.
Em uma sociedade como a nossa, em que muitas vezes o Q.I. ("quem indica") é mais importante do que as qualificações do seu currículo, a criação e a construção de sua marca pessoal — personal branding — podem ser benéficas na realização de seus objetivos pessoais e profissionais.
Que marca você mais ama? Deixe nos comentários.