O videogame se tornou parte da cultura popular em meados de 1970, sendo consumido em massa e “reconhecido pela academia como um mediador artístico”.

Eu gostaria de apresentar para você três aspectos importantes da evolução dos jogos como sistemas, sendo o videogame um agente significativo:

  1. o estágio anterior ao videogame, a passagem dos jogos em mídia física para os jogos digitais com base no modelo clássico dos jogos;
  2. o estágio de mediação, em que os videogames tornam-se parte da cultura popular e um item de consumo em massa simultaneamente com os computadores;
  3. e o estágio da relação do jogador com o game.

Podemos, assim, entender que os jogos se constituem como sistemas, tendo simultaneamente como objetivos:

  • entreter;
  • criar uma experiência dinâmica que envolve os jogadores;
  • e fazer emergir comportamentos simples ou complexos resultantes da interação entre seus elementos.

A partir desses três aspectos relevantes dos jogos como sistemas, o próximo passo é você conhecer os elementos estruturais e as estratégias utilizadas na concepção de um jogo que propicie satisfação a seus jogadores. São estes que, combinados, possibilitam o desenvolvimento de games como sistemas baseados em regras.

Definir o ambiente dos jogos por meio de suas regras e reconhecer os tipos de jogadores permitirá estabelecer a relação entre eles e “proporcionar” uma experiência prazerosa. Essa experiência satisfatória tem uma significância artificial dentro do jogo, mas afeta o jogador como um todo, também em sua vida fora do “círculo mágico”.

Fonte: Play-Driven Design