Você não consegue mais ver os mesmos resultados que você tinha antes. Será o fim das Redes Sociais?!
Quem produz conteúdo para as Redes Sociais tem notado o quanto está difícil fazer as postagens alavancarem.
Mas o que isso tem a ver com o fim das redes sociais?
Tem a ver porque as pessoas vão para as redes sociais para se socializarem (como o nome sugere), porém se o que elas compartilham não chegam até as pessoas de sua rede, elas começam a se questionar cada vez mais o que elas estão fazendo ali.
Pesquisas mostram que quanto maior o número de seguidores, menor é o número de engajamento. Aqui o engajamento é medido pelos “likes” (curtidas) e comentários nos posts.
Por exemplo:
- Instagram: quem tem menos que 1.000 seguidores no Instagram tem 8% de engajamento, enquanto que quem tem mais de 100.000 seguidores tem apenas 1,7% de engajamento.
- Twitter: aqui as taxas ficam ainda pior. Um perfil com menos de 1.000 seguidores tem apenas 1,5% de engajamento, enquanto que um perfil com mais de 100.000 seguidores tem apenas 0,3% de engajamento (pasmem!).
No começo as pessoas e empresas estão felizes nas redes sociais, tendo um bom engajamento. Porém, a medida que crescem a sua base de seguidores, elas já não conseguem os mesmos resultados.
Daí entra os “anúncios” na “jogada”. Para compensar a queda de engajamento a medida que os seguidores aumentam, as pessoas e empresas começam a impulsionar os posts de seus perfis.
(Mas, e se você descobrisse que quando as pessoas fazem anúncios no Facebook nem sempre o tipo de público alvo selecionado no anúncio do Facebook é respeitado?!)
Mesmo assim, você percebe que parece que as pessoas mudaram os hábitos de como consomem os conteúdo nas redes sociais. No Instagram e no Facebook em 2019, as pessoas tem consumido muito mais conteúdos de Stories, que ficam apenas 24 horas no ar.
As empresas começam a ficar loucas, porque precisam criar conteúdos “frescos” diariamente. Elas já não conseguem mais terceirizar isso com agências, pois precisam estar “de olho” no novo.
As empresas agora precisam de um profissional de “social media” interno. É mais investimento (ou despesa, depende do ponto de vista) que precisa ser feito.
Só que mesmo com um profissional de social media interno, de tempos em tempos, as redes sociais fazem ajustes em seus algoritmos, fazendo com que toda a estratégia precise ser revista. A empresa precisa contratar uma consultoria para poder afinar e otimizar a estratégia.
Vídeos no YouTube é outro problema que as empresas nem sabem como resolver, mas que elas tratam à parte das redes sociais. O YouTube está passando por um descontentamento generalizado, por causa das mudanças que qualificam os canais para “monetização” (ganhar “money’ - dinheiro - com anúncios) e também por conta do seu algoritmo. Alguns canais notaram que o YouTube manipula os tipos de conteúdo que aparecem na busca.
O LinkedIn que parecia ser um ótimo negócio para B2B, já começa a ter algumas pessoas chamando-o de “Orkut”, tendo em vista a quantidade de postagens fora do contexto dessa rede.
Para piorar, novos perfis são criados diariamente no LinkedIn por equipes de marketing e vendas, justificando se tratar de táticas de “growth hacking”.
Esses perfis saem adicionando massivamente Deus e o mundo. Eles usam scripts, como o LinkedIn Helper, para adicionar todos os profissionais que preenchem a um determinado critérios de buscas. As empresas contratam um serviço adicional do LinkedIn, LinkedIn Sales Navigator, para poder fazer buscas mais avançadas e aumentar o limite de contatos que podem ser adicionados em um mesmo dia.
Como esses recursos dependem de ter uma máquina ligada com o navegador Chrome, no melhor do estilo “growth hacking”, esses profissionais contratam um Desktop Virtual na nuvem (Cloud) com Windows, para que os scripts rodem dia e noite, 7 vezes na semana, para não dependerem de ter uma máquina no escritório ligada e poderem verificar de qualquer lugar como que está o andamento dessa automação.
Quando você recebe um convite de conexão no LinkedIn, você já fica se questionando se esse perfil se trata de um perfil real, ou de um robô, ou de uma pessoa real sendo manipulada por um robô. Depois que aceita o convite, você recebe aquela mensagem automática no “Inbox” oferecendo um produto/serviço.
Isso começa a fazer um efeito cascata, refletindo inclusive em outras redes.
As pessoas então começam a transformar os seus perfis no Instagram em privados.
Elas começam a deixar de seguir (unfollow) as pessoas no LinkedIn.
Desabilitam as notificações do WhatsApp.
Então, “cai a ficha” dos profissionais de marketing e vendas: eles percebem que essa situação é insustentável. Entram em choque: eles mesmos criaram isso!
É um momento de silêncio, mágico, uma confusão de emoções.
Eles recorrem aos dados.
Encontram estatísticas que comprovam que até os envios de emails, que muitas vezes é esquecido e que parece ultrapassado, conseguem taxas de engajamento de 11,1% (considerando aberturas x cliques nos emails).
A solução é dar um novo passo em sua estratégia de marketing!
Você precisa construir um ambiente controlado — base de conhecimento, e-learning, fóruns, chat em grupos, encontros presenciais, etc — no qual você possa criar uma comunidade forte e estreitar o relacionamento com o seu público-alvo.
Com as ferramentas de marketing existentes hoje, é questão de cliques.
Assim, taxas melhores de engajamento podem ser atingidas, contribuindo para novas vendas (new) e o aumento do tempo de vida dos clientes para que continuem comprando (renew).
As pessoas e empresas podem, de forma mais consciente, continuar fazendo ações para as redes sociais, porém estipulando um percentual coerente com o quanto as redes podem contribuir no atingimento dos objetivos. E, é bom ficar de olho nas novas redes sociais que surgirão, prometendo resolver o que as outras não conseguiram entregar.
O seu foco agora é criar algo para chamar de “seu” e não das redes sociais!